Investigações

Perícia afirma que Aryane Thaís não sofreu abuso sexual antes de morrer.

A delegada Iumara Gomes, responsável pelas investigações. De acordo com a perícia, não foram constatadas secreções no corpo da estudante que indicassem abuso sexual, assim a hipótese de que o crime teria sido cometido por um maníaco, cai por terra.

A hipótese foi levantada diante do fato do corpo de Aryane Thaís ter sido encontrado sem blusa e sem sutiã.

Um outro dado novo, é que a vítima não foi morta no mesmo local em que foi encontrada. As novas informações, passadas informalmente pela perícia à delegada, sugerem que a cena do crime tenha sido montada.

Iumara fez questão de frizar que a forma com que a estudante foi morta, isto é, por estrangulamento, denota que o culpado pelo crime é uma pessoa próxima a Aryane.

  Em busca das últimas ligações

Polícia pediu a quebra do sigilo telefônico de Aryane para tentar descobrir com quem ela falou na noite do crime. A polícia solicitou a quebra do sigilo telefônico da estudante Aryane Thaís  

A delegada responsável pelo caso, Iumara Gomes, tenta estabelecer uma cronologia dos fatos da última noite de vida da jovem através da relação de pessoas com quem ela conversou. A medida também serve para checar a versão do principal suspeito do crime, o estudante de direito Luís Paes Neto. Ele garantiu ter estabelecido contato telefônico com a garota antes de encontrá-la em Jaguaribe e assegurou tê-la visto ao celular depois de se despedir dele. O inquérito também pretende descobrir se Aryane falou com mais alguém naquela noite depois de ter visto o universitário. O celular da vítima nunca foi encontrado.

As últimas ligações recebidas pela vítima foram todas originadas por ele. 

O exame de DNA confirmou que o bebê que Aryane estava esperando, quando foi morta, era filho do estudante de direito.